JORNAL DA EJA

JORNAL DA EJA EMEF CEU CANTOS DO AMANHECER
Estudantes da Educação de Jovens e Adultos foram mais do que repórteres em sua escola


Extra, extra: tiragem de Jornal da EJA, disponível, também, no Blog da escola

Estudantes de EJA (Educação de Jovens e Adultos) da EMEF CEU Cantos do Amanhecer publicaram a primeira edição semestral do Jornal da EJA, utilizando técnicas para seleção de pautas interessantes, realização de entrevistas pertinentes, produção de pesquisas em fontes confiáveis e produção de registros fotográficos.
No primeiro semestre de 2019, os estudantes das 4.as Etapas Finais C e D (correspondentes a Nonos Anos do Ensino Regular) escreveram reportagens sobre temas sociais que repercutem em âmbito escolar. Organizados em grupos de quatro a cinco componentes, os educandos realizaram um trabalho colaborativo, o qual envolveu orientação do professor de língua portuguesa por meio de aulas destinadas à teoria e prática em sala, de orientações por WhatsApp e por e-mail. Tratou-se, neste trabalho didático, de observar o que prescreve o Currículo da Cidade: Educação de Jovens e    Adultos – Língua Portuguesa: não “estar muito aquém ou além do que os estudantes precisam naquele momento para superarem os desafios”  (SÃO PAULO, 2019, 120).
Foram observadas as seguintes etapas, na sequência didática: familiarização com o gênero discursivo reportagem, especificamente suas características textuais; discussão sobre que pautas seriam pertinentes à publicação de textos de estudantes daquela modalidade, bem como de que tipos de leitores cada texto finalizado almejaria atingir, uma vez que se destinaria à circulação física e virtual; técnicas de entrevista e pesquisa de fontes, para que as informações coletadas subsidiassem a produção de interessantes matérias jornalísticas; discussão sobre fotos das reportagens, observando a coerência entre aspectos verbais e não verbais; orientações para escrita e reescrita dos textos, tanto no que concerne à coesão e à coerência, quanto no que diz respeito a convenções ortográficas e a desvios gramaticais.
Relatos de educandos comprovam a importância da ação pedagógica. A estudante Jéssica, da 4.a Etapa D e uma das responsáveis pela matéria O racismo na escola ficou entusiasmada ao ver o resultado: “que top, adorei”. Segundo ela, “foi importante, porque sou negra e já sofri racismo na escola”. Thaís, da mesma turma e uma das autoras de Mães e sua difícil missão de conciliar estudos e maternidade, fez algumas ponderações. Ela comenta como foi o processo de escrita e reescrita: “no que começo, eu achei incrível o que tinha feito, só que o professor mandou mudar tudo... Ficou muito melhor”. Perfeccionista, apesar de afirmar que “o trabalho ficou muito, mas muito incrível”, Thaís expõe que “foi pouco tempo para fazer; se a gente tivesse mais tempo, teria ficado melhor”.

 A experiência permitiu uma aprendizagem significativa por garantir aprimoramento de competências curriculares e, ao mesmo tempo, promover intervenção social. 


LINK DE ACESSO PARA O JORNAL: encurtador.com.br/kmsDO

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